A missão é combater a violência no campo.
Em Rondônia é possível encomendar a morte de um desafeto por R$ 50.
Forças Armadas fica por três meses na região |
Segundo a Comissão Pastoral da Terra, pelo menos 20 pessoas estão ameaçadas de morte em Rondônia por causa de disputa de terra. É gente que não mostra o rosto por medo, mas que fala do horror que vem passando.
São agricultores e posseiros, que moram em vários locais no estado. Cerca de 90% dos crimes não são esclarecidos e a impunidade aumenta os conflitos na região.
O último assassinato foi do líder camponês Adelino Ramos, no dia 27 de maio. Ele foi morto a tiros no projeto em que vivia, no sul do Amazonas, divisa com os estados de Rondônia e Acre. O acusado pelo crime, Osias Vicente, foi indiciado pela Polícia Civil.
O Governo Federal já iniciou uma operação de combate aos crimes e para acabar com a impunidade. A operação Defesa da Vida acontece em Rondônia, no Amazonas e no Pará. São duas frentes de trabalho: agilização de inquéritos de homicídios e o reforço de policiamento.
Homens da Força Nacional de Segurança, policiais federais e rodoviários federais estão chegando nas regiões de conflito agrário apontadas pelos governos estaduais. A operação também tem o apoio das Forças Armadas e deve durar três meses.
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