quarta-feira, 3 de maio de 2006

A água está desaparecendo da terra?

A previsão é de caos nos próximos 40 anos
A grande preocupação das autoridades mundiais é descobrir formas de controlar e fornecer água suficiente á população. A ONU (Organização das Nações Unidas), prevê que em 2o50 mais de 45% da população mundial não poderá contar com uma porção mínima individual de água. A preocupação sombria não é exagero. Segundo levantamentos mundiais, hoje existe mais de um bilhão de pessoas sem acesso á água doce. Portanto, é provável termos um caos no abastecimento de água em um pouco mais de 40 anos, quando a população mundial atingir a cifra de 10 bilhoes, o que leva a crê que, a proxima guerra mundial será pela água em vez do petróleo.

Mesmo com essa perspectiva de crescimento populacional, temos que ter em mente que a quantidade de água na terra é praticamente invariável há centenas de anos, ou seja, dos 100% de água existente no planeta, 97,6% é água salgada, portanto, inapropriada ao consumo humano, 2,4% restante é doce, parece muito, mas não é! Segundo Pedro Jacobi, "de toda água existente na superficie da terra menos de 0,02% está disponível em rios e lagos na forma de água fresca, pronta para o consumo", os outros 2,38% se encontram nas geleiras em estado sólido ou em áreas subterrânea, e a exploração hoje, seria inviável, devido ao elevado custo.

Outro fotor que causa preocupação, segundo Jacobi, é a distribuição desigual da água no mundo, "uma grande parte do planeta está situada em regiões com carência de água", enquanto outras, como o Brasil, China, Canadá e a Russia "controlam" as maiores reservas de água fresca mundial. Cabendo aos países de regiões mais seca, "em carater de urgência, desenvolver tecnicas que permitam a captação, armazenamento e preservação da água e seus mananciais", afirma o mesmo. Isto é possível porque, além das reservas naturais de água, temos reservas alternativas que podem solucionar a "falta" de água nas regiões mais afetada pela seca. Com tecnologias desenvolvidas no decorrer dos últimos anos, podemos tratar a água servida a população, retirar o sal da água do mar para o consumo e captar as águas da chuva, "somente a água precipitada na grande São Paulo, durante os meses de janeiro a março", por exemplo, "é superior a todo consumo desta cidade em um ano". Esse exemplo pode ser aplicado a todas as regiões onde existem precipitações chuvosa.

A preocupação hoje, não deve ser com o fim da água no planeta, visto que, segundo Jacobi, "a água da terra não está acabando. Na realidade a água da superfície da terra pode está aumentando pela adição de água vulcânica". E o Brasil não é diferente, as maiores reservas de água do mundo estão distribuídas em todo Território Nacional. Nossas autoridades devem ter como prioridade o mapeamento dos principais mananciais existente no Brasil, fazendo o monitoramento da qualidade da água que penetra no sobsolo, evitando com pesadas multas, a poluição e contaminação dessa água, que poderá comprometer um dos maiores bens desse país, a água.

Conclui-se dizendo que não basta apenas ter uma grande reserva de água doce a nossa disposição. A água não está desaparecendo da face da terra, mas, precisamos nos preocupar com nossas futuras gerações. Nossas autoridades precisam criar políticas publica que combatam e evitem a poluição das águas, que façam investimentos adequados para o gerenciamento, armazenamento, tratamento e a distribuição das águas. Só assim garantiremos o nosso futuro.

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